segunda-feira, 9 de abril de 2012

Primeira vez que não esquecemos

Como dizem por aí, a primeira vez "a gente nunca esquece". E não mesmo.
Segunda-feira passada, dia 02/04, fiz minha primeira participação num evento acadêmico desde que entrei no mestrado. Era um simpósio da área de estudos interculturais (grupo de pesquisa do qual faço parte) na Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói/RJ. O evento fora marcado desde o final do ano passado, portanto, quando a data se aproximou, o frio na barriga, a aceleração do coração e a tremedeira começaram uns dias antes. Engraçado que estava mais ansiosa pelo fato de garantir as passagens, a hospedagem e a data de retorno a SP. Em relação à apresentação em si, até que estava tranquila - por incrível que parecesse!
A viagem foi tranquila (porém longa, pois sou peão e fui de ônibus!), na companhia de dois colegas de pós, e agradável. A apresentação correu bem, falei em seguida da minha orientadora, e o tema de minha pesquisa gerou um pequeno debate no final do horário de nosso grupo. Confesso que me senti um pouco intimidada diante as perguntas dos professores de outras universidades que estavam presentes, até porque era minha primeira vez em evento de pós-graduação e fora de SP, mas devo ter respondido o mínimo a eles! Houve um momento em que minha orientadora me "socorreu", inclusive.
Mas reparei em algo que não vejo muito por esse lado esquerdo da Via Dutra: a descontração e o despojamento dos professores da UFF e de Minas Gerais. Pessoas muito simpáticas e cordiais, nada arrogantes, que nos deixaram à vontade no dia do evento, nos acompanharam no almoço, e nos (pelo menos para mim) deram dicas importantes a respeito de nossos trabalhos. Coisa que falta por aqui. Aliás, são coisas que a Universidade de São Paulo deveria aprender.
Na semana que vem terei outra apresentação de meu trabalho. Desta vez, na própria USP, no Encontro de Pós-Graduação em Estudos Discursivos (EPED). Confesso que estou muito mais apreensiva para o EPED do que para o GIEL. A artilharia será mais pesada.
Enfim, que venha o EPED!

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