terça-feira, 9 de setembro de 2014

Lampejo

Acabei de revisar esse trecho aqui:

"A consciência é sempre infeliz. [...] Trata-se de uma falta, uma carência, no sentido da Fenomenologia do espírito. A consciência é a tentativa de repor essa falta. A tragédia da consciência é: quanto mais ela sabe, mais ela quer saber."

Ou seja, quanto mais se sabe, mais infeliz?! Acho que é bem por aí mesmo. Porque refletir dói. Pensar dói. Ter consciência, então... Pessimismo? Pode ser, embora todos esses fatores convirjam em um anseio por mudança. [E mudar também pode doer, mas antes a dor da mudança do que a dor de ter a consciência de que não mudou.]